O PMUS terá repercussões na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e é com o seu máximo envolvimento que a autarquia feirense pretende elaborar e implementar este documento estratégico.
A vereadora do Urbanismo, Planeamento, Transportes e Mobilidade, Ana Ozório, abriu a “sessão de trabalho”, definindo o Plano como um importante instrumento de ação e de promoção. “Ação no sentido de implementar medidas públicas que abrangem as diversas formas de mobilidade e transportes, e promoção na perspetiva de trabalhar a sensibilização da população para a mudança de hábitos”, explicou.
O principal objetivo do PMUS, continuou a autarca, é definir estratégias e encontrar soluções sustentadas de mobilidade para “a resolução de problemas relacionados com a circulação automóvel, o estacionamento, a segurança rodoviária, com as deslocações, dentro e fora do território, priorizando os modos suaves, nomeadamente, a circulação pedonal, ciclável, transporte público rodoviário e ferroviário, micromobilidade e mobilidade elétrica”.
Paula Teles, fundadora do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, com um trabalho reconhecido nesta temática em vários municípios portugueses, caracterizou o território e diagnosticou as potencialidades e as fragilidades para uma melhor definição das estratégias de intervenção, na fase seguinte.
Apresentação concluída, seguiram-se momentos de partilha entre os participantes, de recolha de contributos e de opiniões, com vista à construção de um plano que contribua para a melhoria da qualidade de vida da população, para a humanização do espaço público e para um melhor ambiente urbano.
O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Santa Maria da Feira vai definir a estratégia global de intervenção da Câmara Municipal em matéria de planeamento e gestão de mobilidade e transportes. Este plano prevê três fases distintas: Fase I – Caracterização e Diagnóstico; Fase II – Estratégias de Intervenção | Prioridades e Programa; e Fase III – Versão final.